Vamos encontrar os pets no céu?
Vamos encontrar os pets no céu?
A única coisa que nos difere das máquinas e das inteligências artificiais é o nosso amor, isso nos dá humanidade.
Nesse texto vamos abordar a visão cristã abordando um assunto delicado no final.
Alguns seres humanos são desprovidos de humanidade por escolha como nos casos dos bandidos ou por alteração psicológicas através dos traumas e alterações neurológicas como nos casos dos psicopatas.
Graças ao bom Deus a maioria demonstra seu amor ao próximo com o cuidado e carinho pelos animais.
E infelizmente a vida desses animais queridos é curta, quando comparamos com a nossa. E muitas vezes nos deparamos com um trauma. A perda de um animal de estimação querido por nós.
A saudade que vem quando nos lembramos daqueles que já partiram. O jeitinho de ser e a personalidade única de cada animal.
As vezes a emoção vem a tona, principalmente quando uma criança perde seu companheiro. Que dor!
Para consolar um garoto que estava sofrendo com o falecimento de seu cachorro, o Papa Francisco disse:
“Um dia nós vamos reencontrar nossos animais na eternidade de Cristo. O paraíso é aberto à todas as criaturas de Deus.
Mesmo que a igreja católica não tem uma posição oficial sobre o tema é impossível não acreditar que os bichos não tenham uma alma.
E o Papa Francisco mais uma vez se mostra voltado para o povo. E assim demostra carinho pelos animais.
Uma passagem bíblica
Mostra que todos os animais foram feitos por Deus para refletir a Sua glória. A Bíblia diz que, assim que criou os bichos, o Senhor os encheu de sopro da vida (Gênesis 1:21,22,30), os abençoou e ordenou que se multiplicassem pela Terra. Por isso, todos eles são queridos e recebem o cuidado de Deus.
São Francisco de Assis: O Santo Protetor dos Animais
São Francisco de Assis é um dos santos mais amados do cristianismo, conhecido por seu profundo amor pelos animais e pela natureza. Nascido na Itália no final do século XII, ele renunciou à riqueza para viver em simplicidade, dedicando-se à pregação e ao cuidado da criação divina.
O Amor de Francisco pelos Animais
Francisco via todos os seres vivos como irmãos e irmãs, parte da grande família de Deus. Ele acreditava que os animais também eram criaturas divinas e mereciam respeito e cuidado. Esse amor o levou a pregar para os pássaros e tratar até os menores insetos com compaixão.
A Lenda do Lobo de Gúbio
Uma das histórias mais conhecidas de São Francisco é a do lobo de Gúbio. Diz a lenda que um lobo feroz aterrorizava a pequena cidade. Francisco, com coragem e bondade, conversou com o animal, que teria se tornado manso e vivido em paz com os moradores.
A Festa de São Francisco e o Dia dos Animais
Por causa de sua relação especial com os animais, São Francisco é o padroeiro da ecologia e dos bichos. Em sua festa, celebrada em 4 de outubro, muitas igrejas fazem bênçãos para animais de estimação, reforçando o cuidado e a gratidão por eles.
O Legado de Francisco nos Dias de Hoje
São Francisco nos inspira a amar e proteger a natureza. Suas histórias mostram que é possível viver em harmonia com o mundo ao nosso redor. Respeitar os animais e a criação é um ato de fé e de conexão com algo maior.
Cuidado com o fanatismo e o Neopaganismo ao animais
Entendemos que os animais são seres importantes na nossa vida e sofremos muito com sua partida.
Entretanto, quando nos entregamos ao cristianismo não podemos humanizar os animais.
Achar que um animal vale mais ou o mesmo que uma criança como nos casos de mães e pais de PETs.
Uma senhora Inglesa foi ao velório de sua vizinha. Uma menina de 7 anos que havia falecido. E disse que compreendia a perda da mãe e sentia muito sua dor uma vez que sua cachorrinha Biby também faleceu a 6 meses.
Preferir animais do que humanos mostra um sociedade doente com falta de empatia e distanciamento de Deus.
O Cardeal Jorge Bergoglio denunciava essa forma de pensamento para o Papa Francisco de um culto ao animais ou seja, um neopaganismo.
Em uma entrevista ao canal americano EWTN, o Santo Padre citava uma pesquisa a respeito de gastos supérfluos da sociedade e, em primeiro lugar, estava nada menos que o gasto com “mascotes”.
Segundo Francisco, esse tipo de comportamento, que se baseia na compra de afeto, é uma idolatria e caricatura do amor.
Ao mesmo tempo em que se tramitam leis ambientalistas no Congresso, como por exemplo, as que punem por crime inafiançável a quem quebrar um ovo de tartaruga, professores, jornalistas e artistas advogam o aborto por considerar o nascituro apenas um “amontoado de células disse o padre Paulo Ricardo.
Conclusão
Devemos proteger e amar os animais e eles nos esperarão no céu. Devemos amar o próximo como Deus que se entregou na cruz nos amou.